23 de jul. de 2007
Mãe envelhecida
Celina Augusto. SP.
Mãe feliz. E já foi bonita, alguém o diz. Mãe que trocou o espelho pelos olhos de um fedelho, dádiva de Deus, mui preciosa. Mãe que cantava baixinho para adormecê-lo. Que contava histórias da Carochinha,do Moisés na cestinha, do menino que deu para Jesus o pão e o peixe que trazia. Mãe que deu do sangue pelo seio entumecido. Mãe que chora, Mãe que ora. Mãe que agradece a Deus quando o filho chega; que pede a Deus que o guarde quando ele sai. Mãe que agradece a Deus o pão que o filho come. Mãe que ora aflita se ele adoece, se vai fazer exame, ou sai em busca de emprego. Mãe serena na hora da tormenta. Mãe calma e confiante na hora da aflição. Mãe que aborrece o filho com conselhos, muito velhos, superados. Mãe que chora, Mãe que ora. Mãe que espera. Mãe cristã.
Berê, li sobre sua vocação como intercessora. Lembrei-me do poema e resolvi compartilhar. Celina Augusto era viúva do Pastor Alberto Augusto, da Igreja Batista de Santos. SP. Meu conhecimento? Fruto de espiada no blog de Clarisse , irmã da saudosa autora. Blog " Meu arco - Íris".
Abraços com cheirinho de bebê, afinal sáo tantos os casaquinhos leilenepalma@gmail.com
Não consegui postar no comentário de seu blog. leilene@ig.com.br, outro e-mail <>